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BIBLIA

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sábado, 21 de agosto de 2010

O MELHOR LUGAR DO JOVEM É NA IGREJA.

A BELEZA DO TESTEMUNHO CRISTÃO


A Bíblia inteira exorta o crente à oração. Sem esse recurso valioso e indispensável à vitória contra o mal, é impossível o crente e a igreja resistirem às investidas das heresias. Há lugares em que igrejas se dividem perdendo membros para seitas e movimentos estranhos que se apresentam com feição de cristã, de avivalismo e de aparente santidade. Só com muita oração intercessória, sabedoria divina e estudo da Palavra de Deus é que o erro pode ser exposto e repelido.



I. UMA VIDA EM ORAÇÃO


1. Orando com perseverança (4.2a). Perseverar tem o sentido de dedicar-se, apegar-se, continuar firme; o que subentende desvelada persistência, fervor e apego à oração” (BEP). A oração faz parte da vida devocional do crente em Jesus, ao lado da leitura da Bíblia e do louvor sincero. Ela deve ocupar um lugar especial em nossa vida diária com Deus. A experiência diária demonstra que orar, no sentido estrito e pleno desta palavra, não é fácil. O adversário do crente e da Igreja sempre engendra um meio para impedir a oração. Ele sabe que, na vida diária de oração, está o segredo do sucesso pessoal, e também da igreja no sentido coletivo. Davi era homem de oração como vemos em Sl 55.7; 5.2 e 3; 119.62,147, 164. A questão não é apenas orar, mas orar constantemente. Orar não somente muda as coisas, mas também muda o crente. Se você não apenas precisa, mas quer mudar, ore mais e jejue também, se puder. Jesus orou com agonia de alma, vezes seguidas no Getsêmani, diante da extremamente dolorosa missão que deveria cumprir (Mt 26.44a). Diz a Bíblia: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). Uma das razões para o extraordinário crescimento da igreja em quantidade e qualidade, em seus primórdios, foi a vida de oração dos crentes. Eles “perseveraram… nas orações” (At 2.42).



2. Velando na oração (4.2b). No texto bíblico em estudo, temos o imperativo divino: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças”. O termo velar, no original, significa “estar vigilante”, “estar alerta”. Como faz a sentinela no seu posto. “Velando nela” quer dizer estar alerta durante o período de oração, por causa dos ardis do Inimigo contra a oração. Também significa estar alerta na vida de oração. Em diversas referências, a Bíblia chama a atenção para o valor da vigilância e da oração, como em 1 Pe 4.7, “vigiai em oração”. É preciso vigiar para que o Diabo não nos trague (5.8); Em Efésios está escrito “orando em todo tempo…” “e vigiando nisso com toda perseverança.”



3. Orando com ação de graças (4.2b). Um segundo elemento importante na oração, além da vigilância, é a “ação de graças”. De fato, nós temos muito mais a agradecer a Deus do que a lhe pedir. E Deus nos dá muito mais do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Na prática, porém, o que ocorre é o inverso. Sempre há alguém pedindo mais do que agradecendo a Deus. Na epístola de Paulo aos Colossenses, há sete referências a “ação de graças” (1.3,12; 2.7;3.15.16,17) e cada uma delas contém uma lição.



II. QUE DEUS NOS ABRA A PORTA DA PALAVRA (4.3)



1. Deus abre a porta. Paulo pede orações por ele e por seus amigos: “orando também juntamente por nós”. Para que o evangelho seja pregado, é necessário que “a porta da Palavra” esteja aberta. Em muitos lugares, no mundo, as portas para a evangelização estão terrivelmente fechadas. Às vezes, surge muita oposição diante das “portas” que se abrem (1 Co 16.9; 2 Co 2.12). A oração é necessária para que a Palavra de Deus tenha “livre curso” (2 Ts 3.1) e só Deus pode abrir as portas da evangelização.



2. Falando do mistério de Cristo. Esse mistério já houvera sido revelado por Paulo em textos anteriores da carta; “o mistério que esteve oculto”, mas que “foi manifesto aos santos” (1.26), que é “Cristo em vós, esperança da glória” (1.27). O apóstolo sabia quanto era difícil tentar levar a mensagem aos perdidos. As razões porque é difícil pregar o evangelho são várias. Paulo distingue duas muito sérias: 1) O “homem natural” se opõe a Deus (1 Co 2.14; Rm 8.7); 2) O Diabo persegue de muitas maneiras, inclusive cegando os entendimentos (Ef 2.2; 2 Co 4.4). Diante disso, só o Espírito Santo para convencer o pecador, cego, surdo e morto (Jo 16.8-11).



III. COMO NOS CONVÉM FALAR (4.4)



Paulo estava preso naquela ocasião, mas cônscio do dever de continuar a pregar a Palavra de Deus. O pedido que fizera aos efésios (6.20), repetia aos colossenses, para que Deus lhe manifestasse a forma conveniente de transmitir a mensagem da salvação. “Manifeste” (v.4) é no original tornar claro, compreensível, notório, patente, público. E isso era o que o apóstolo queria. Mesmo estando encarcerado, não se conformava em guardar a mensagem para si. Desejava que, a partir da prisão, o evangelho fosse pregado na sua clareza, simplicidade e poder. Sem dúvida, era uma lição de coragem e fé inabaláveis do grande homem de Deus que foi Paulo (Sl 125.1).



IV. O TESTEMUNHO QUE FAZ DIFERENÇA (4.5-6)



1. Andando com sabedoria (4.5). Se os colossenses não tivessem sabedoria concedida por Deus, facilmente seriam levados pelos enganos e engodos dos falsos ensinos. É Deus quem dá sabedoria (Pv 2.6); é bem-aventurado quem acha a sabedoria (Pv 3.13); o Sábio diz que a sabedoria é coisa principal (Pv 4.7). Quando o apóstolo se refere aos “que são de fora”, deixa claro que os crentes são “os que são de dentro”. Aí se vê a diferença. De fato, os seguidores de Cristo são, na verdade, neste mundo, peregrinos e forasteiros (Hb 11.13; 1 Pe 2.11). Estão no mundo, mas não são do mundo (Jo 15.19).



2. Remindo o tempo (Cl 4.5). Dentro das igrejas locais, há muitos crentes perdendo tempo. Quantos há que, aos domingos, ou em outros dias da semana, deixam de ir à igreja para assistirem a programas de televisão, que nada têm de edificantes e convenientes para a vida cristã, ao contrário, a envenenam e sufocam. Quantos não têm tempo para ler sequer um capítulo da Bíblia ou para orar durante meia hora por dia, mas têm tempo para ler jornais, revistas e outros tipos de literatura; quantos que, enquanto a igreja está reunida, vão à praia, aos clubes, e outros locais de lazer. Não queremos dizer que o lazer justo e necessário, no momento oportuno, seja pecado. Mas a perda de tempo é flagrante na vida de muitos que se dizem cristãos.



V. A PALAVRA DO CRENTE (4.6)



1. Palavra agradável. Aqui, Paulo dá uma grande lição de relações humanas entre os crentes, e entre “os que estão de fora”. O crente em Jesus deve expressar-se com palavras, de tal forma que os ouvintes sintam-se bem ao ouvi-lo. A palavra agradável é sinônima de “graciosa”, que vem de charis, “graça”. É a palavra que atrai os que a ouvem, com gentileza, amabilidade e respeito fundada no amor com que devemos nos amar uns aos outros (Jo 13.34).

2. Temperada com sal. A palavra agradável e temperada com sal é a palavra que mantém o ouvinte atento à fala ou à mensagem transmitida. É a palavra com unção de Deus.



Há pessoas que querem pregar e ensinar. Mas, como são exageradas em sua maneira de ser, não são ouvidas, são rejeitadas, têm “sal de mais”; há outras, que não têm o que dizer acerca de sua fé; é porque têm sal de menos, ou já são “insípidas” em seu viver. Deve-se ressaltar, no entanto, que a palavra “agradável” e “temperada com sal” não impede uma palavra enérgica e necessária, quando se confronta os inimigos do evangelho (ver o que Paulo disse a um “filho do Diabo:” At 13.10,11).



3. Palavra conveniente (4.6). O apóstolo ressalta a conveniência no falar “a cada um”. Certamente, ele tinha em mente que cada pessoa com quem se fala tem uma maneira diferente de reagir ao que se lhe transmite. Mesmo entre os crentes, há diferenças de percepções. Uma repreensão a um crente antigo, maduro na fé, pode ter um efeito positivo e edificante. A mesma repreensão, dada a um novo convertido, pode traumatizá-lo espiritualmente. Uma palavra de exortação, dada a uma irmã antiga na fé, pode resultar em crescimento espiritual para ela; a mesma palavra, para uma adolescente pode causar-lhe tanta tristeza que até pense em deixar a igreja.



Os crentes em Jesus são “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” para anunciar as virtudes daquele que “os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9); são “um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tt 2.14). Com oração constante na presença de Deus, o testemunho cristão pode ser agradável e temperado com o “sal” da graça do Senhor.



Fonte: www.cpda.com.br

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